Ironias

Tenho um vício. Mau para alguns, peculiar para outros, indiferente para mim: leio sempre a última frase do livro que me dá a volta, ou do livro que estou indecisa em comprar ou do livro que vou começar a ler.

Num outro domingo, trouxe da Feira quatro obras. E de nenhuma delas li a última frase.

- O Leitor, de Bernard Schlink;

- O Afinador de Pianos, de Daniel Mason;

- O Violino de Auschwitz, de Maria Àngels Anglada;

- A Insustentável Leveza do Ser, de Milan Kundera.

Só agora, fui espreitar a última frase do último da lista:

"... De baixo, vinha o som abafado do violino e do piano."

.