quarta-feira, 21 de setembro de 2011

do Amor

Ia dar a este post o titulo de "enxaquecas". Depois pensei melhor, e não. 
Claro que não venho cá falar de casas nem de segredos. Do que venho falar é de algo que não é segredo para ninguém, pelo menos agora.
Deixei passar em branco (aqui) um dia que se tornou no início da minha transformação. 

Foi já há quatro anos que começou aquela que se tornou na relação mais estável de sempre - para mim.
Foi há quatro anos que, timidamente, nos rendemos às evidências. Não foi há quatro anos que o comecei a amar, mas foi aí que começou tudo.

Não me apaixonei por ele há quatro anos, vou-me apaixonando todos os dias, em pequenas coisas.
Nas partilhas do dia-a-dia, nas coisas mais pequeninas, até nos arrufos, nos problemas, nos exames da faculdade, no curso que ele tirou, nas primeiras férias juntos, nos problemas que trazemos para casa e que juramos não voltar a trazer, na frustração de não conseguirmos o empréstimo da casa, na felicidade de ver a escritura, de a ver pintada, na trabalheira que deu tirar-lhe a porcaria que lhe deixaram, na canseira de dias e dias a escolher mobília, no carro comum, nos raspanetes que nos damos, nas mãos que cruzamos à noite, para dormir... em tudo. Apaixono-me por ele nos dias sim e nos dias não também... Por tudo o que nos ensinamos juntos.

Espero que pela vida fora me continue a apaixonar por aquele que me diziam não existir, por eu pedir demais. Ele existia, porque eu nunca o sonhei perfeito. Sonhava-o assim, como ele é. Há quatro anos, mas desde sempre. <3

daqui

Sem comentários: